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CICERO PEDRO DE ASSIS
( BRASIL – PERNAMBUCO )
Cícero Pedro de Assis nasceu em Caruaru, Pernambuco, em 18 de julho de 1954, mas está registrado como de Gravatá, no mesmo estado. Filho de Pedro Francisco de Assis (Pedro Romão) e de Maria Amara do Espírito Santo. Neto de Francisco Clemente de Assis (Xixi Romão) e de Maria José da Conceição (avós paternos), de Manoel Teixeira de Lima (Manoel Bazio) e de Maria Tereza de Jesus (avós maternos).
Membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, ocupa a cadeira nº 30, patroneada pelo poeta e repentista paraibano José Galdino da Silva Duda.
Tem publicados pela Editora Luzeiro Ltda, os livros Celeiro Poético, As Aventuras de Simbá, o Marujo; Aventuras de Robinson Crusoé e Viagens de Gulliver, e pela Editora Nova Alexandria Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda em Cordel.
Escrevia nos jornais paulistanos José Bonifácio em Notícias e Cidade Tiradentes em Notícias.
Reside na cidade de São Paulo desde 6 de fevereiro de 1970.
ANTOLOGIA EM VERSOS. Volume 15. São Paulo: Movimento Poético em São Paulo, 1997. Organizador : Poeta Wilson de Oliveira Jasa. 64 p. Ex. doação livreiro BRITO de Brasília.
Conselho Útil
Dirigir um automóvel,
Corre bastante perigo.
Peço a todo motorista
Que atente no que lhe digo.
Dedico-lhe este poema,
Que é conselho de um Amigo.
Não dirija embriagado,
Com sono, raia ou cansaço,
Nem com preocupações.
Este pedido eu lhe faço,
Pra evitar que sucumba,
Mais tarde num negro laço
Do trânsito sempre acate
Leis e sinalização.
Que possui bom cidadão.
Não se torne um infrator,
Pra não ficar sem razão.
O trânsito requer calma,
Nele não seja apressados.
Saiba esperar paciente,
Nele congestionado,
Não atropele ninguém,
Tendo em si também cuidado.
Quem dirige há muitos anos
E não sofreu acidente,
Nem também acidentou,
Deve receber urgente
Um precioso troféu,
Pelo seu valor patente.
Motorista, meu Amigo,
Que todo perigo sonde,
Quando estiver dirigindo!
Pois ele também se esconde!
Não existe nenhum carros
Que a tal perigo não ronde!
OFICINA 26 – ANO 13 - Editor: Sérgio Gerônimo. Rio de Janeiro – RJ: Cadernos de Poesia, 1998.
Ex. doado pelo livreiro BRITO – Brasília -DF.
HERÓI DA FÉ
Deixou o orbe terrestre,
Lugar de tanta aflição,
O Grande Missionário
Querido Frei Damião,
Que cumpriu dignamente
Sua sagrada missão.
Era Pio Giannotti
Seu grande nome civil.
Era filho da Itália,
Radicado no Brasil.
Mesmo na sua velhice
Mostrou-se ainda viril.
Por Damião de Bozzano
Era o grande Frei chamado
Até mesmo como Santo
Por muitos considerado.
Sua decente conduta
Fê-lo ser assim julgado.
Nunca vi pessoalmente
Esse tão famoso Frei,
Mas o seu grande valor
Eu desde menino sei,
Por ele viver pregando
A santa e divina lei.
O Nordeste brasileiro
Que o grande Frei acolheu,
Agora chora enlutado.
É triste o lamento seu,
Pelo grande Herói da Fé
Muito amado que morreu.
Quase chegava aos 100 anos
O Grande Missionário,
Cumprindo sua missão,
no seu longo itinerário.
Que agora descanse em paz,
Porque honrou seu fadário.
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ANTOLOGIA DEL SECCHI, 2005. Organização Roberto de Castro Del´Secchi. Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005. 328 p. 14 x 21 cm ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.
VIDAS INDEFESAS
Viajando ao matadouro
Paciente no transportem
Vejo uma grande boiada,
Indo à prematura morte.
Para servir de alimento
Trouxe tão funesta sorte.
Pobre boiada indefesa:
Vai para triste cenário,
Criada com muito zelo
Em vasto chão pecuário,
Não sabe que se aproxima
O final de seu fadário.
Foi a beleza do pasto,
Alegria da fazenda,
Cuidados do fazendeiro
Como verdadeira prenda.
É lamentável que morra
Pra sua carne ir à venda.
Meditabundo padeço
Chorando mui comovido
Vendo o gado transportado
Para que seja abatido,
Portanto não mais voltando
Ao seu pasto tão querido.
A viajante boiada
Esquecer jamais consigo.
A culpa de seu carrasco
Será partida comigo.
Comerei de sua carne
E merecerei castigo.
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Página publicada em novembro de 2024
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Página ampliada e republicada em outubro de 2023
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Página publicada em agosto de 2023
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